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Há 49 anos o Paysandu vencia o poderoso Peñarol-URU

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O dia 18 de Julho de 1965 não é uma simples data para a história do Paysandu Sport Club. Neste dia, o futebol paraense ganhou uma das suas maiores glórias com o clube bicolor, após uma vitória épica e única de uma equipe brasileira naquele ano. Única pelo fato de que Quarenta e companhia fizeram o que muitos chamam de “vingança”, ganhando a equipe do Peñarol por 3 a 0.

Vale lembrar, que aquela equipe uruguaia era a base da Celeste, onde grande parte dos jogadores que atuavam naquela equipe jogaram pela Seleção do Uruguai a copa de 1970, no México. Para comemorar esta data, alguns dos jogadores bicolores que atuaram naquela partida se reencontraram no Estádio da Curuzu, na manhã desta sexta-feira (18). O meia Beto, o atacante Quarenta, e os pontas Carlinhos e Hercio estiveram presentes, além do compositor Pires Franco, autor da marchinha “uma listra branca, outra listra azul”, composta por ele logo após o término do histórico jogo.

O Peñarol vinha invicto em sua série de amistosos no Brasil. Antes de enfrentar o Papão, a equipe uruguaia ganhou 15 partidas contra várias equipes brasileiras, inclusive o Santos de Pelé. A vitória do Paysandu sobre o Peñarol ganhou visibilidade nacional e internacional, pelo fato de ser a única equipe brasileira que conseguiu ser superior a equipe uruguaia, tirando a invencibilidade dos adversários e dando mais orgulho para o futebol nacional. Na foto abaixo, da esquerda para a direita, está o atacante Quarenta, o ponta direita Carlinhos, o meia Beto e o ponta Esquerda Hercio

O ponta esquerda Hercio, autor do primeiro gol da equipe bicolor naquele jogo, relembrou como foi marcado este gol no jogo. “Eu vinha pela esquerda do campo, sempre apoiando a bola, já que eu não podia combater com o porte físico do Pablo Forlan, que era responsável pela marcação em cima de mim. Em uma jogada passei por ele e fui até próximo da grande área, onde eu acabei acertando um chute com efeito e tirei do ângulo do goleiro”, disse o jogador.

Hercio ainda relembrou a atuação de um dos jogadores do Paysandu, o atacante Milton Dias, que sempre era discreto em campo, mas no jogo contra o Peñarol, acabou tendo a sua melhor partida. “O caso do Milton é muito engraçado, porque ele era um jogador discreto, fazia sempre o básico para ajudar a equipe em campo. Mas no jogo contra Peñarol ele acabou sendo um dos melhores jogadores em campo. Ele estava irreconhecível, marcou até um gol na partida. O seu desempenho em campo foi tão bom que eles levaram o Milton para jogar no Uruguai, onde também teve ótimas atuações”, disse.

Já o meia Beto, ressalta a importância daquela vitória do Paysandu sobre a equipe que era a base da Seleção Uruguaia. “Nós na época não tínhamos a dimensão do que era vencer o Peñarol. Talvez por isso a equipe tenha entrado em campo leve, sem preocupação, fazendo o seu jogo como sempre vinha fazendo, e aproveitando também de forma brilhante todas as oportunidades que a gente construía no jogo. É uma partida que jamais deve ser esquecida, que entrou para a história do futebol nacional e internacional”, finaliza.

O JOGO

O clima ensolarado da tarde daquele 18 de Julho fez com que a equipe uruguaia não se adaptasse ao jogo, e o Paysandu aproveitou-se disso logo no começo da partida. Aos 19 minutos, o ala Hercio recebeu bom lançamento de Carlinhos e avançou em profundidade e na entrada da área chutou forte, sem chances de defesa para o arqueiro do Peñarol. Depois, aos 42 minutos, Pau Preto puxou o contra golpe em favor do Papão e tocou para Milton Dias ampliar o marcador.

Na segunda etapa, aos 23 minutos, o lateral Vila lançou para Pau Preto, que tirou o goleiro do lance e marcou o terceiro gol da partida, dando números finais ao jogo, com a grande vitória do Paysandu por 3 a 0 sobre o Peñarol.

FICHA TÉCNICA

PAYSANDU: Oliveira, Beto, Jota Alves, Abel, Castilho e Carlinhos (em pé). Quarentinha, Pau Preto, Édson Piola, Milton Dias e Hercio (agachados). TÉCNICO: Juan Álvares.

PEÑAROL: Caetano, Mazurkiewicz, Goncalvez, Nelson Díaz, Forlán, Máspoli (em pé). Abbadie, Rocha, Spencer, Cortéz, Joya (agachados). TÉCNICO: Roque Máspoli.

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