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Sérgio Serra participa do I Seminário de Torcidas Organizadas do Pará

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O presidente do Paysandu, Sérgio Serra, participou do I Seminário de Torcidas Organizadas do Pará, na tarde deste sábado (18), no auditório do Hospital Ophir Loyola, em Belém. Ele interagiu com o público, respondeu às perguntas da plateia e esclareceu dúvidas, juntamente com o vice-presidente do Clube do Remo, Ricardo Ribeiro, que também foi convidado a participar do encontro.

Coordenada pela Associação Nacional das Torcidas Organizadas, a palestra reuniu representantes de 34 torcidas organizadas do Estado, sendo 17 do Clube do Remo, 16 do Paysandu e uma da Tuna Luso Brasileira. Apresentar propostas para combater a violência nos estádios de futebol do Brasil foi um dos principais temas debatidos durante o evento.

A pouco mais de uma semana do clássico Re-Pa, válido pela nona rodada do segundo turno do Campeonato Paraense 2017, que será disputado no próximo dia 26, um domingo, às 16 horas, no Mangueirão, o presidente bicolor reforçou o pedido de paz no esporte. “É uma luta de toda a sociedade contra a violência. Dentro desse contexto, o futebol é uma das situações que a gente precisa mostrar que pode ter um futebol sem violência, ficando apenas no conceito de adversários”, ressaltou.

Presidente Bicolor em conversa com os participantes do Seminário.

Para conscientizar ainda mais os torcedores sobre a gravidade que os atos violentos podem causar, Sérgio Serra relembrou uma experiência vivida em 2014, quando o Paysandu teve de jogar três vezes de portões fechados, no estádio Maximino Porpino, no município de Castanhal, nordeste paraense. Na época, o clube havia sido punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por causa de incidentes ocorridos em uma partida contra o Avaí-SC, na Série B do ano anterior. A pena inicial previa a perda de seis mandos de campo, mas foi reduzida pela metade.

Devido à punição, as três primeiras exibições do Papão como mandante na terceira divisão do futebol nacional de 2014 não tiveram a presença da torcida. Sérgio Serra, que até então era vice-presidente de Vandick Lima, lamentou os impactos negativos nas bilheterias tanto quanto as consequências sofridas pela Fiel Bicolor. “Eu nunca tinha ido tanto a Castanhal na minha vida como naquele ano (risos). O prejuízo financeiro foi enorme, mas o que mais me entristeceu foi ver o estádio vazio. Parecia um treino, uma coisa totalmente sem graça, sem sal. Ou seja, nesse tipo de caso o prejuízo é de todo mundo: dos clubes e do torcedor, que não pode ver o seu time de perto”, detalhou.

Sérgio Serra participou do Seminário de Torcidas Organizadas do Estado do Pará.

Além dos paraenses, alguns integrantes da Associação Nacional das Torcidas Organizadas, que vieram do Rio de Janeiro e de São Paulo, também participaram da discussão, avaliada como produtiva pelo presidente bicolor. “Eles trouxeram uma mensagem de mudança de postura. Como em qualquer mudança, eles próprios devem encontrar algumas rejeições internamente, mas eles estão dispostos a fazê-lo. Isso foi abraçado pelas torcidas de Paysandu e Remo”, finalizou Sérgio Serra.

Presidente Sérgio Serra ao lado de Ricardo Ribeiro, vice-presidente do Remo.

Autoridades ligadas à Polícia Militar do Estado, Ministério Público, Federação Paraense de Futebol (FPF) e Ordem dos Advogados do Brasil Seção Pará (OAB/PA) também participaram do seminário.

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