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Há 14 anos, o Paysandu vencia o Boca Juniors em La Bombonera

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Uma das maiores, mais surpreendentes e mais importantes vitórias da história do Paysandu Sport Club completa 14 anos nesta segunda-feira. Foi no dia 24 de abril de 2003 que o time bicolor derrotou o Boca Juniors-ARG, em La Bombonera, em Buenos Aires, por 1 a 0, na partida de ida das oitavas de final da Taça Libertadores da América.

O confronto está registrado no próprio museu do estádio argentino, que destaca todas as campanhas vitoriosas do clube no torneio continental – naquele ano, o Boca Juniors terminou como campeão da Libertadores, seu quinto título. A equipe teve apenas duas derrotas no torneio, uma delas justamente para o Paysandu.

Até hoje, o único gol daquele jogo, marcado por Iarley, é lembrado com orgulho e emoção pela Fiel. As grandes defesas de Ronaldo e o empenho do sistema defensivo também continuam vivos na memória, assim como a garra, a perseverança e a dedicação do time, que saiu de campo com apenas nove jogadores, já que Robgol e Vanderson foram expulsos. Mas nem isso foi capaz de parar o Papão.

Paysandu celebra os 14 anos da histórica vitória sobre o Boca Juniors na Libertadores de 2003.

HOMENAGENS

Dois dias antes da data histórica, a diretoria do Paysandu preparou uma homenagem para alguns dos heróis daquela partida. Na tarde do último sábado (22), antes do jogo entre Paysandu e São Raimundo, válido pela semifinal do Parazão, os ídolos do passado foram ovacionados no gramado do Estádio Mangueirão. “Talvez tenha sido a maior vitória, junto com aquela em cima do Peñarol, que o Paysandu tenha conquistado até hoje. Esse feito particular mostrou que o impossível não existe no vocabulário do Paysandu”, destacou o diretor de Memória e Cultura, Vicenzo Procopio.

Ídolos bicolores receberam homenagens no Mangueirão.

Uma parte dos ex-jogadores que faziam parte do elenco bicolor que disputou a Libertadores de 2003 participou da solenidade. Ronaldo, Tinho, Sérgio, Vanderson, Rogerinho, Robgol e Zé Augusto receberam uma camisa retrô, da marca Lobo, alusiva ao dia histórico. Técnico do São Raimundo, Lecheva, que é ex-jogador e ex-treinador do Paysandu, também foi homenageado. “Parece que tenho na minha memória os 90 minutos de jogo. Cada lance, cada detalhe, as cabeçadas que tivemos que dar lá para tirar as bolas, o lance do gol, tudo! São momentos que marcam a minha vida e a vida de qualquer jogador que participou daquela façanha. Uma das coisas mais gostosas que o futebol te proporciona depois da vida profissional são momentos como esses”, ressaltou Tinho.

Homenagem aos atletas que venceram o Boca na Libertadores de 2003.

Robgol destacou o tamanho do desafio superado por aquele time. “Jogar lá em La Bombonera com toda aquela atmosfera que antecede o jogo, tudo o que foi falado, que eles iam nos golear, serviu para que a gente mostrasse para eles que a gente não estava ali por acaso. A gente tinha se classificado com uma rodada de antecedência. Antes do Boca, metemos 6 a 2 no Cerro, fora de casa. Então, é muito gratificante fazer parte da história. Mostramos naquela competição que o Paysandu é uma grande equipe”, detalhou.

SÓCIOS BICOLORES

Os ídolos do passado foram presenteados com camisas por funcionários do Paysandu, integrantes da diretoria e por três adeptos do programa Sócio Bicolor, que tiveram a oportunidade de participar do evento através de uma troca de experiências oferecida pela Moeda Bicolor. “É muito gratificante para mim. É uma homenagem muito válida deixar a memória viva. As moedas vieram para dar mais um brinde para a gente. Isso é fruto de estar sempre adimplente”, elogiou o associado André Bezerra.

Associados participaram da ação realizada no Mangueirão.

Outro sócio bicolor que gostou da iniciativa foi Antonio Felipe. “Quero parabenizar a diretoria do Sócio Bicolor. Foi maravilhoso relembrar aquela nossa passagem pela Libertadores. Foi demais reviver tudo aquilo. Só o Sócio para nos proporcionar isso tudo”, comemorou. “Estou muito satisfeito, bem feliz, principalmente com a diretoria do Paysandu, que está valorizando os ídolos do passado, porque time grande é isso, tem historia e tem que valorizar o passado e respeitar o presente, para ir para o futuro bem mais forte. É isso que o Paysandu está fazendo e está de parabéns a diretoria do Sócio Bicolor”, reforçou o torcedor Caio Peixoto.

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