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Ministério da Cultura aprova captação de R$ 11 milhões para a construção do museu do Paysandu

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Por intermédio da Lei Rouanet, que apoia e incentiva a execução de projetos culturais, o Paysandu Sport Club recebeu do Ministério da Cultura a aprovação para captar mais de R$ 11 milhões em recursos que vão ser usados na construção do museu do clube. A confirmação foi publicada na edição do Diário Oficial da União desta terça-feira (21).

O processo já está em desenvolvimento há cerca de três anos, coordenado pelo Conselho Deliberativo em conjunto com a Diretoria Executiva do clube. Durante esse período, uma empresa especializada em projetos e outra em Museologia, que fez o levantamento de todo o material que o Paysandu possui, foram contratadas para tocar o projeto.

"A grande alegria é que eu acredito que sejamos o único clube do Norte do Brasil que conseguiu aprovar um projeto desse tipo e desse tamanho. Isso é mais uma prova da seriedade do trabalho, da imagem que o Paysandu passa para todo mundo. Nós só conseguimos isso porque estamos com todas as nossas certidões em dia, então nós temos como buscar um apoio federal, um apoio através de impostos, para a construção do nosso museu. Isso é importante, pois mostra a seriedade com que o Paysandu está sendo tocado nos últimos anos e a mudança da visibilidade do Paysandu em todo o Brasil, em todos os órgãos e em todas as esferas", comemorou o presidente bicolor Tony Couceiro.

A Diretoria de Cultura e Memória já começou o processo de catalogação dos troféus do clube

Ao todo, o Ministério da Cultura aprovou que o Paysandu arrecade, a partir de hoje até o próximo dia 31 de dezembro, a quantia de R$ 11.096.224,97 em impostos de empresas. O dinheiro tem de ser usado única e exclusivamente na execução da obra. "O Paysandu tem um crédito. As empresas, em vez de pagarem para o Estado R$ 11 milhões em impostos, podem repassar para o Paysandu poder construir o museu. Depois o clube presta conta junto ao Ministério da Cultura", explicou Tony Couceiro.

O documento foi publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira, dia 21

De acordo com o presidente bicolor, o próximo passo agora é captar recursos junto a grandes empresas estaduais e até mesmo nacionais. "Hoje, nós já temos uma reunião com uma empresa. E a partir da semana que vem com certeza vamos procurar vários dos nossos parceiros para poder contribuir nesse projeto, até porque eles também aparecerão como patrocinadores do museu. Vamos correr para fazer isso o mais rápido possível. A gente acha que é um plus muito grande. O Paysandu tem muita história. Nós temos que mostrar, temos que contar a nossa história. Nós temos muito material, o nosso museu vai ser riquíssimo", garantiu.

CONSTRUÇÃO

O museu vai ser construído na área que fica abaixo das cadeiras do Estádio da Curuzu, às margens da avenida Almirante Barroso, entre as travessas Curuzu e Chaco. Alguns portões de acesso de público vão ser remanejados para as laterais, uma vez que o novo espaço ficará centralizado. "Junto do museu deve haver uma nova loja Lobo e um novo ponto de atendimento do programa Sócio Bicolor, tudo isso interligado", detalhou Tony Couceiro.

Presidente Tony Couceiro valoriza o trabalho desenvolvido em equipe pelo museu

O presidente lembra que no início de 2015, quando os proprietários das lojas que ficavam anexas ao estádio começaram a deixar os espaços, o clube solicitou essa desocupação justamente para se preparar e esperar a liberação da verba. "Nada no Paysandu é feito sem propósito algum. Foi um trabalho árduo, difícil, isso atrasou muito. Demorou quase um ano para tirar todo mundo, mas nós conseguimos e isso foi melhor para o Paysandu. Aí está a prova. Se nós tivéssemos conseguido essa aprovação agora e não tivéssemos tirado o pessoal de lá, como é que estaríamos agora?", questionou.

VISITAÇÃO

Além de valorizar cada vez mais o Estádio da Curuzu, o museu do clube vai ser um outro atrativo para a Fiel e até mesmo para as pessoas de fora de Belém. "Aumenta o ego, o orgulho de ser torcedor e é mais um ponto turístico em Belém, assim como existe o Museu do Futebol, em São Paulo, o Museu do Boca, na Argentina. Por que o do Paysandu seria diferente? Lógico, a gente guarda todas as proporções, nós sabemos o tamanho do nosso sapato, mas a gente sempre está olhando para cima, sempre está olhando para frente. Realmente, esse recurso é para fazer um museu a nível do Museu do Futebol de São Paulo. Agora, nós temos que conseguir os recursos e depois construí-lo", comentou Tony Couceiro.

O museu ficará na área abaixo das cadeiras cativas do Estádio da Curuzu

Atual vice-presidente de Gestão do clube, Ricardo Gluck Paul, que na época do início do projeto era presidente do Conselho Deliberativo do Paysandu, capitaneou o processo, que teve continuidade e hoje também tem atuação da Diretoria de Cultura e Memória do clube. "O trabalho no Paysandu sempre foi feito em equipe", frisou o presidente.

Depois da captação de recursos, a Diretoria Executiva do Paysandu espera começar as obras já em 2018, para inaugurar o museu o quanto antes. "Isso é para o nosso torcedor, porque ele merece", encerrou o presidente Tony Couceiro.

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