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Artilheiro e apelido o Paysandu faz em casa

icone de bola de futebol

O Paysandu teve craques que marcaram pelo que fizeram nas quatro linhas e também pelos apelidos cômicos que os carimbaram no folclore da Curuzu. Aliás, falando de folclore não há como não se lembrar do “Zé Maluco” ecoando nas arquibancadas, ou do casamento de um nome comum como Roberto com uma fruta regional do Pará, o Bacurí.

Impossível não citar o Nilson Santos que virou “Diabo”, o Carlos Alberto que virou “Urubú”, o Trindade que virou “Feiticeiro” ou o Norman que virou “Cacetão”. Injusto relembrá-los apenas pelas alcunhas engraçadas, quando contribuíram com grandes feitos para a história bicolor.

Tem também Balão, Highlander, Cabinho, Vila,Quarenta, Suíço,  e o pitoresco neguinho Meia-Noite (protagonista da história da cachaça de despacho, a qual este Memorial contará em outra oportunidade).

Contudo, não se pode deixar de falar de um craque, tão igual aos acima relembrados, dono de cinco canecos estaduais e uma marca invejável de atuações em campeonatos brasileiros com a camisa listrada. A prova de que craques e apelidos esquisitos o Paysandu faz em casa.

Augusto Clóvis Barata Pires, um menino que antes de deixar o anonimato futebolístico ia aos jogos do Papão fantasiando a obra de Ary Fernandes, ficando conhecido na intimidade como Patrulheiro (rodoviário), um dos muitos ídolos com alcunha e futebol incomum que deram o ar de sua graça no Leônidas Castro.

Patrulheiro se credenciou como um dos natos goleadores do Papão, atingindo a marca de 79 gols e o posto de décimo segundo maior artilheiro que a Curuzu conheceu. Deixou o clube em 1978 para defender o Atlético-MG depois de se destacar no Campeonato Brasileiro, mas deixou o clube mineiro sem ao menos atuar devido a uma hepatite. Como todo o bom filho, retornou ao clube que o revelou para levantar mais quatro taças e se firmar, em definitivo, no coração da Fiel Bicolor.

Quem o viu jogar não esquece seus gols e suas façanhas. Certamente, tanto o apelido quanto o futebol que jogava tornava este Patrulheiro ainda mais importante quanto aquele interpretado por Carlos Miranda, o dito “original”. Esse não era rodoviário, era simplesmente artilheiro. O Patrulheiro que não vigiava, mas que era incansavelmente vigiado pelos zagueiros e na maioria das vezes levando vantagem.

Certamente ídolo para qualquer definição e critério que se possa dar ao conceito. Títulos, gols e mística de goleador. Isso basta. 

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