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Projeto da Diretoria prevê construção de dois campos no CT até o fim deste ano

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O presidente do Paysandu Sport Club, Tony Couceiro, e o vice-presidente de Operações, Alexandre Pires, receberam uma Autorização de Supressão Vegetal que permite o início das obras no Centro de Treinamento Raul Aguilera. O documento foi entregue pela Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), no início da tarde desta segunda-feira (21). O trabalho na área de aproximadamente 100 mil metros quadrados está previsto para começar na primeira quinzena do próximo mês de junho. Até o fim deste ano, o clube espera concluir uma das etapas do projeto, com a construção de dois campos de futebol e um vestiário.

Os dirigentes bicolores foram recebidos pelo titular da Semma, Fabrício Dias, e pelo diretor-geral, Pio Netto, na própria sede do órgão. Estiveram presentes ainda na reunião o vereador Toré Lima, o promotor de Justiça do Meio Ambiente, Patrimônio, Cultura, Habitação e Urbanismo de Belém, Nilton Gurjão, que também é Benemérito do Paysandu, além do gerente do Departamento de Meio Ambiente da Rede Celpa, Ivan Aragão.

O secretário de Meio Ambiente de Belém elogiou a seriedade da Diretoria do Paysandu, que respeitou todos os trâmites legais antes de tomar qualquer atitude acerca do CT. "Tomamos a decisão pensando no bem que o CT fará para a cidade, para a população e para os moradores daquela área. O Paysandu se preocupou com o meio ambiente. Houve uma atenção nessa contrapartida, nessa proposta do Paysandu. Eu não podia fazer algo que não estivesse de acordo com a compensação ao meio ambiente. A gente espera sinceramente que tudo ocorra com muito sucesso, que realmente dê certo. O presidente entendeu com muita tranquilidade o processo da Secretaria. A gente tem visto a preocupação dele quanto a esse zelo. O que gratifica é a gente ver esse trabalho do clube", destacou Fabrício Dias.

A Autorização de Supressão Vegetal foi assinada na sede da Semma

Durante o encontro, o vereador Toré Lima revelou que defendeu o projeto em uma sessão realizada na Câmara Municipal de Belém. "É uma honra participar desse momento histórico como torcedor e como vereador. Me coloco à disposição para ajudar o clube na campanha de reflorestamento que será feita para suprir a retirada vegetal da área", afirmou.

Apesar de ser Benemérito do Paysandu, o promotor de Justiça do Meio Ambiente, Patrimônio, Cultura, Habitação e Urbanismo de Belém, Nilton Gurjão, ressaltou que acompanha o caso com muito profissionalismo e dentro da lei. "Só estamos aqui porque o projeto foi muito bem feito. Realmente eu acredito no que está sendo proposto pelo clube como promotor e Grande Benemérito do Paysandu", revelou.

O terreno de aproximadamente 100 mil metros quadrados foi comprado em 2016

O presidente Tony Couceiro reconheceu os esforços feitos pelo titular da Semma e pelo prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, para a obtenção do documento. "Quero agradecer ao secretário e ao prefeito por agilizarem dentro dos trâmites legais o processo. Nós decidimos que só íamos fazer qualquer coisa depois que tivéssemos tudo ok. Eu sempre falei que nós não íamos tirar uma árvore sem ter qualquer tipo de licença, porque o Paysandu tem responsabilidade. Eu sempre entendi isso por ser da área", argumentou o dirigente, que é empresário do ramo da construção civil.

Tony Couceiro frisou ainda que o clube trabalha a longo prazo, com seriedade. "Como representantes do Paysandu, a nossa responsabilidade é não deixar nenhum nó desatado. Nós não podíamos correr o risco de chegar uma outra administração e derrubar o que conseguimos agora", destacou.

Apenas serviços básicos de limpeza foram realizados no local

Segundo o projeto apresentado pelo clube, o Paysandu vai administrar praças públicas no entorno do CT, fará plantação de árvores, executará programas de educação ambiental para a comunidade, entre outras ações, com um trabalho em conjunto realizado pelas Diretorias de Obras, Projetos Especiais, Divisões de Base, Futebol, Comunicação e Marketing.

"O Paysandu nos últimos anos tem conseguido se organizar. O clube está conseguindo se manter. Lógico, com dificuldades. Nós vamos seguir à risca o que nos propusemos, até porque nós mesmos que sugerimos esse projeto. Não vamos fazer nada fora da lei. Nessa primeira etapa, a gente só vai preparar uma área suficiente para dois campos. Não vamos chegar lá derrubando tudo. O nosso sonho é ter até o fim do ano dois campos prontos e um vestiário. Nós vamos começar a executar a primeira fase do projeto a partir de junho", encerrou Tony Couceiro.

A previsão é de que o Centro de Treinamento Raul Aguilera fique totalmente pronto em um prazo de cinco anos. O projeto deve custar entre R$ 10 milhões e R$ 12 milhões.

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