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PARABÉNS, PAPÃO!

icone de bola de futebol

02 de Fevereiro de 1914 é o início da tua história. Te batizaram sobre a glória e de Paysandu te chamaram para reinar sobre toda a criação do futebol regional.  Nome de guerra, memória de triunfo. De certo alvinegro surgiu tua primeira centelha de vida e de várias mãos o teu alicerce popular, destinado ao amor incondicional de uma torcida que mais tarde se tornaria a maior e mais apaixonada que já se viu por estas redondezas. É dela que tiras as forças quando te falta e com ela te abraças quando és supremo.

Te presentearam com belas cores, as mesmas que nascem sobre a cabeça da tua gente todos os dias. O azul celeste e o branco do céu, que é teu verdadeiro lugar, porque é lá que os maiores estão. Depois,  te deram a melodia do teu hino, guardada na intelectualidade de José Simões e na beleza sinfônica de um piano. Não satisfeito, Mário Bayma te trouxe asas e as colocou no teu pé para que nenhum outro “team” alcance teus vôos.

Mais tarde, certo atacante te emprestaria o nome como prova do seu amor tantas vezes provado em campo, encharcando de suor tuas pesadas listras e morrendo na ânsia de defender a tua tradição. “Clube de Suíço” também te chamas.

Não, não és apenas um time de futebol. Tua história não se resume a quatro linhas, duas traves e um balão de couro. És um clube das massas, o autêntico e consagrado “Clube do Povo” na literalidade do termo. Aceitas todo mundo na pluralidade dos teus ideais, sem diferenças, tal qual fizestes no longínquo ano de 1938 com o meio-campista Mariano, rejeitado em Antônio Baena por ser negro.

Tua galera Fiel é basicamente teu retrato vivo ecoando das arquibancadas. É a força que ensurdece e te torna invencível. Foi ela que transformou em música uma das tuas mais memoráveis vitórias e te trouxe tua simpática e charmosa marchinha, composta na simplicidade e no orgulho de te amar incondicionalmente que virou teu ABCdário, passado de geração em geração.

És o nome consagrado e a alma do futebol papa-chibé. És a raça encarnada e paixão transfigurada. És o “papão” da Amazônia, destinado aos louros da glória e da honra, um lobo faminto que aterroriza seus adversários e empilha títulos. Hoje, completas cem anos. Cem anos escritos com suor e devoção. Houve derrotas no meio do caminho, é verdade, mas sempre soubestes te levantar como um verdadeiro campeão. Sempre seguistes em frente e superastes teus paradigmas tantas vezes inquebráveis.

Mereces essa festa que virou tua cidade de a ponta à cabeça. Mereces a exaltação, as lágrimas, as declarações de amor, as lembranças das tuas façanhas e a vaidade da tua tradição centenária que ultrapassou fronteiras e encantou o mundo. Mereces a arrogância branca do teu torcedor ao carregar tuas estrelas e tua veia vencedora. Como diria a canção: “Batalha em Paysandu, memórias de vitórias. Salve o nome que o esporte consagrou!”. Parabéns, papão! 

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