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Diretoria de Projetos Incentivados começa a captar recursos para o Museu do Paysandu

icone de bola de futebol

Aprovado pelo Ministério da Cultura em novembro de 2017, o projeto que prevê a construção do Museu do Paysandu Sport Club entrou recentemente na fase de captação de recursos. O Governo Federal aprovou um orçamento de mais de R$ 11 milhões para investir nas obras, valor que tem de ser obtido pelo clube, em um prazo de até 12 meses, junto à iniciativa privada. Além disso, a Diretoria de Projetos Incentivados do Maior Campeão da Amazônia também já começou a trabalhar para que o Centro de Treinamento Raul Aguilera seja construído com uso de verba 100% externa.

Ao todo, o Paysandu poderá arrecadar a quantia total de R$ 11.096.224,97 em impostos de empresas. O dinheiro tem de ser usado única e exclusivamente na execução da obra. “Quando nós temos um plano de captação, nós vamos atrás das empresas que tenham lucro real, pois para elas é muito interessante apoiar este tipo de projeto. Depois que houver o levantamento das empresas, nós verificamos quais investem neste segmento de cultura, via Lei Rouanet, que é o caso do museu”, explicou o gestor de projetos do clube, Ivanildo Gomes.

Criada este ano, a Diretoria de Projetos Incentivados do clube tem como principal missão buscar recursos para transforma-los em patrimônios. No caso do CT, os planos são ainda maiores. “Não vamos fazer só um centro de treinamento, vamos fazer um projeto de centro olímpico para o Paysandu, pois os clubes têm direito a R$ 270 milhões. Toda vez que alguém aposta na loteria, 0,5% de todas as apostas são destinadas para os clubes, para que assim eles possam ajudar o Governo Federal na formação de atletas olímpicos e paraolímpicos. O Paysandu é o primeiro clube do Norte a ter um escritório de projetos. Com isso, vamos buscar recursos para entregarmos o museu e o centro olímpico do clube, sem que o Paysandu gaste um real sequer”, detalhou Ivanildo.

Os recursos para os projetos incentivados do Paysandu serão captados em leis de incentivos do Ministério do Esporte, Lei Rouanet, Leis Municipais e Estaduais. “Isso não é só no contexto do futebol, mas do clube como um todo. Nós estamos introduzindo essa nova cultura de projetos incentivados no clube. O pontapé inicial é o museu, que está com o projeto aprovado, sem nenhuma restrição. Estamos agora na fase de captação, que é a mais difícil depois da aprovação de projeto. O projeto de museu do Paysandu é referendado pelo Ministério da Cultura e pelo Ibram (Instituto Brasileiro de Museus). O Paysandu não vai ter um centro de treinamento, ele vai ter um centro olímpico. Nós vamos sonhar grande, pois estamos vendo o futuro, estamos vendo as próximas gerações”, explicou o diretor de Projetos Incentivados, Roberto Ribeiro.

De acordo com Ivanildo Gomes, qualquer pessoa que paga imposto de renda pode contribuir com o clube. “A pessoa jurídica pode doar até 1% e a pessoa física até 6%. Isso tudo vai voltar para a pessoa em forma de benefícios. Por exemplo, se houver um empate em um determinado concurso, a vaga é dela, é critério de desempate. A empresa ao doar, e se por acaso houver um empate em algumas licitações, ela também tem vantagem, pois ela investe em incentivo fiscal”, finalizou.

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