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14 anos de Campeão dos Campeões: A trajetória dos guerreiros bicolores

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Neste 4 de agosto, o Paysandu Sport Club celebra o aniversário de 14 anos da sua maior conquista dentro de 102 anos de história. O título de Campeão dos Campeões, inédito na Região Norte do Brasil, elevou o futebol da região e levou o clube bicolor para a Taça Libertadores da América de 2003. Até então, o Paysandu é o único clube do Norte a ter participado de uma competição continental.

Acompanhe agora uma retrospectiva de tudo o que levou o Paysandu a tão sonhada conquista de Campeão dos Campeões:

A caminhada desta conquista iniciou um pouco antes, na Copa Norte de 2002, quando o Papão conquistou o título regional. Na decisão, contra a equipe do São Raimundo-AM. O título veio após duas vitórias sobre a equipe amazonense (1 a 0 no Vivaldão e 3 a 0 na Curuzu). Com a conquista deste título, o Papão teve o direito de participar da Copa dos Campeões.

Participando de maneira inédita na Copa dos Campeões, o Papão entrou na competição no Grupo A, junto com as equipes do Fluminense, Náutico e Corinthians. Ao todo, 16 equipes disputaram esta edição do torneio, divididas em quatro grupos. Os dois melhores times de cada grupo se classificavam para a próxima fase e se enfrentavam em sistema de mata-mata, com exceção da final, que foi disputada em partidas de ida e volta.

Os jogos foram disputados em três estádios: o Castelão, em Fortaleza, o Machadão, em Natal, e o Mangueirão, em Belém. O Mangueirão havia sido reaberto para jogos após uma grande reforma, e foi a casa do Paysandu em todos os seus jogos antes do segundo jogo da final, contra o Cruzeiro.

No seu grupo, o Paysandu acabou terminando na liderança com cinco pontos conquistados, empatando com o Fluminense, mas vencendo pelo número de gols a favor. Náutico e Corinthians completaram a tabela, com dois pontos ambos.

Era a estreia do Paysandu na Copa dos Campeões. O Mangueirão estava tomado por um verdadeiro mar alviceleste. O time era praticamente o mesmo que conquistou o título da Série B no ano anterior e o da Copa Norte, ganhando também uma grande força vinda das arquibancadas. Em um jogo bem equilibrado, o Papão empatou com a equipe Paulista em 1 a 1. No final do primeiro tempo, Gil aproveitou a falha da defensiva bicolor e marcou o primeiro gol do jogo. No segundo tempo, Albertinho, em um chute cruzado, empatou o jogo.

Embalado pelo ótimo resultado conquistado no primeiro jogo, o Paysandu foi em busca da primeira vitória dentro da Copa dos Campeões contra o Fluminense. O time bicolor chegou a criar várias oportunidades, mas acabava pecando na hora da finalização. O Fluminense pouco atacava, mas nas jogadas em que chegava ao setor defensivo, o goleiro Marcão era exigido.

No segundo tempo, Vélber e Sandro tiveram grandes chances de abrir o placar, mas Murilo acabou evitando o gol, e o placar da partida acabou sendo o empate sem gols.

 

A primeira vitória do Paysandu na competição veio em grande estilo. O Papão precisava de uma vitória para poder se classificar, porém, que começou na frente no jogo foi a equipe pernambucana. Kuki recebeu na direita e tocou no canto do goleiro Marcão. O gol de empate foi marcado por Marcos, ainda no primeiro tempo. Na segunda etapa, Vandick e Jobson marcaram os outros gols do Paysandu que garantiu a classificação do time para as quartas de final. Antes do final da partida, Cláudio ainda descontou para o Náutico.

Um jogo que iniciou tecnicamente fraco, mas que ganhou emoção após um pênalti marcado em favor do Paysandu, em que Jobson acabou desperdiçando a chance. Em outro lance seguinte, Jajá, em um bom chute pela diagonal, acertou o canto do goleiro adversário e abriu o placar.

No início do segundo tempo, o Bahia empatou o jogo com Robson, em cobrança de pênalti. O Paysandu correu atrás do gol da classificação para as semifinais, criando ótimas chances para marcar os gols, e o gol veio aos 45 minutos do segundo tempo, e desta vez, Jobson acertou e garantiu a vitória bicolor por 2 a 1 e a classificação para as semifinais.

Foi um jogo bem disputado entre as equipes, que tinha um tempero a mais: o goleiro Marcos, do Palmeiras, estava há 395 minutos sem tomar gols, contando os seus jogos em que disputou a Copa do Mundo. Quem começou na frente foi a equipe paulista, em um bom chute de Nenê, indefensável para o goleiro bicolor.

No segundo tempo, Vandick começou a reação bicolor, marcando o gol de empate após receber o cruzamento de Marcos pela direita. O gol da virada veio com Luís Carlos Trindade, desviando a falta cobrada para o fundo do gol. No final da partida, Albertinho fez bela jogada individual e marcou o terceiro gol da partida, levando o Paysandu para a grande final da Copa dos Campeões, contra o Cruzeiro.

O Mangueirão estava tomado de torcedores bicolores no primeiro jogo da grande final da Copa dos Campeões. Paysandu e Cruzeiro fizeram o primeiro jogo no Mangueirão, com o Cruzeiro começando na frente no placar com Fábio Júnior, após receber o cruzamento da esquerda, o atacante desviou para o gol sem chances de defesa para o arqueiro Marcão.

O empate bicolor veio com Sandro, ainda no primeiro tempo. O volante bicolor aproveitou a sobra da bola dentro da grande área e chutou no canto do goleiro Jefferson, para delírio da torcida no Mangueirão. Mas Joãozinho, em um bom chute, fez o segundo gol do Cruzeiro, fechando o placar.

O segundo jogo da final foi o único em que o Paysandu disputou fora de Belém. A partida, realizada no Estádio Castelão, teve ao todo, sete gols marcado. Talvez este fosse um indicativo favorável ao clube bicolor, pois o número 7 é uma espécie de número da sorte para o Paysandu.

O primeiro gol da partida veio pelo lado do Cruzeiro, aos nove minutos, com Fábio Júnior. O atacante aproveitou o rebote do goleiro Marcão para balançar as redes. O gol de empate do Paysandu veio dois minutos depois com Vandick, aproveitando o rebote do goleiro Jefferson. O mesmo Vandick marcou o segundo gol do Paysandu no jogo, aos 21 minutos, com direito a uma ajuda do goleiro Jefferson. Ainda no primeiro tempo, aos 39, Cris marcou o gol de empate do Cruzeiro, mas dois minutos depois, Vandick, de novo, deixou o Paysandu na frente em uma cabeçada certeira no gol de Jefferson.

No segundo tempo, logo aos seis minutos, Fábio Júnior empatou a partida depois do rebote do goleiro Marcão. E aos onze minutos, Jobson, de cabeça, marcou o quarto gol do Paysandu, levando a partida para os pênaltis.

O resultado agregado levou a partida para uma decisão por pênaltis, dando um ar mais dramático na decisão. Quem iniciou as cobranças foi o Cruzeiro, e logo de cara, Ricardinho acertou o travessão do goleiro Marcão. Jobson foi o primeiro a cobrar pelo lado bicolor, marcando o gol bicolor.

Na segunda rodada de cobranças, Vander também acertou o travessão do goleiro Bicolor. Vélber cobrou com categoria e marcou o segundo gol do Paysandu nas penalidades.

A terceira rodada de cobranças foi a decisiva para o Paysandu. Jussiê cobrou fraco, e Marcão, bem posicionado, fez a defesa. Coube aos pés de Luís Fernando a cobrança que levaria o Paysandu e o futebol do Norte para a sua maior conquista, e ele converteu a chance. O gol deu o título de Campeão dos Campeões ao Paysandu Sport Club, levando o clube para uma inédita Taça Libertadores da América.

 

Créditos vídeos: PapãoTV, Fernando Saraiva e Pedro Loureiro.

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