
No início deste ano, o Paysandu inovou o mercado de produtos esportivos, no que diz respeito ao futebol, ao criar a sua marca própria, a Lobo. O projeto foi colocado em prática após um longo período, no qual o material esportivo do clube era confeccionado por uma empresa, tendo um lucro bem abaixo do esperado.
Por falar em lucros, a criação de uma marca própria proporcionou ao clube bicolor um controle maior de suas vendas e até a ampliação de sua margem de produtos, com a confecção de linhas casuais, como camisas polo e camisas sociais, moda praia, além de mochilas e outros acessórios, que dão ao Paysandu um lucro bem maior do que antes.
O atacante Bruno Veiga comemorando um gol com a camisa do Paysandu.
E sobre a camisa para o futebol, o Papão criou três modelos: O primeiro uniforme seguiu no padrão tradicional (listrado), o segundo modelo (onde a cor predominante é o branco) e o terceiro uniforme preto, produzido para a linha “Lobo Black”. As camisas são vendidas em um valor 20% menor do que as camisas colocadas à venda no ano passado e a expectativa da diretoria bicolor é de que os lucros passem de cinco a seis vezes a mais do que era arrecadado anteriormente.
Lançada no início deste ano, a Lobo se tornou referência no Brasil no ramo de marcas próprias de clubes de futebol.
Detalhes do terceiro uniforme do Paysandu.
A Lobo traz uma grande linha casual para o torcedor.
A Lobo também se tornou referência de comercialização, isso porque o Paysandu disponibiliza para o torcedor duas lojas, sendo uma na Sede Social do clube, em Nazaré, e outra localizada no Boulevard Shopping, no centro da cidade. A expectativa é de que mais duas lojas sejam inauguradas ainda neste ano.
A Lobo lançou também uma camisa comemorativa em alusão a vitória do Paysandu sob o Boca Juniors, na Libertadores de 2003.
A Lobo possui duas lojas em Belém, onde é vendido os produtos oficiais e licenciados do Paysandu.
A criação da marca própria do Paysandu iniciou uma nova tendência no futebol brasileiro, onde os clubes de futebol começam a gerir a sua própria marca, visando principalmente os lucros com vendas. Os primeiros clubes no Brasil que se espelharam no projeto da implantação da Lobo no Paysandu foram o Juventude e o Fortaleza.