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Quinta maior empresa de auditoria e consultoria no País, a BDO RCS Brasil começou a analisar recentemente todos os procedimentos contábeis do Paysandu Sport Club. Além de aperfeiçoar e profissionalizar cada vez mais a área administrativa do clube, um dos principais objetivos do trabalho é qualificar e licenciar o Paysandu para a padronização contábil da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que exige a adaptação dos participantes da Série B do Campeonato Brasileiro até 2019.
Iniciadas na segunda quinzena de abril, as auditorias devem durar cerca de três meses. O clube já começou a enviar documentações para especialistas de fora do Pará, além de ter recebido auditorias in loco de profissionais da BDO RCS Brasil de Belém, Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo. “O serviço vai ser concluído com um relatório detalhado informando todos os procedimentos que necessitam ser corrigidos, para nos adaptarmos à legislação vigente”, explicou o diretor Administrativo bicolor, Maurício Ettinger.
A CBF, que também atua em parceria com a empresa contratada, quer possibilitar aos clubes maior clareza e transparência na geração e divulgação de dados. A prestação de serviços firmada com o Paysandu prevê que a BDO faça uma auditoria de procedimentos contábeis, trabalhistas, fiscais e tributários. “Com isso, vamos ver se estamos trabalhando dentro da legislação, vamos verificar se podemos diminuir a carga tributária e se podemos pagar menos imposto. Essa auditoria também já vai nos preparar para a qualificação da CBF de 2019”, completou o diretor Administrativo do clube.
O presidente Tony Couceiro destaca os pontos positivos da parceria com a BDO
Para o presidente Tony Couceiro, o Paysandu só tem a ganhar com a orientação. “A BDO é uma das maiores empresas de consultoria do mundo e com um conhecimento profundo sobre o terceiro setor, principalmente o futebol. A consultoria nas áreas fiscal, administrativa e contábil trará mais controle e apontará os caminhos para o clube ficar mais organizado administrativamente em um futuro próximo, protegendo o clube e proporcionando ganhos diretos, facilitando inclusive o licenciamento do Paysandu junto à CBF, processo que começou este ano na Série A e ano que vem começa a ser cobrado dos clubes de Série B”, projetou o dirigente.
Os recursos provenientes de bilheteria estarão especificados na documentação
Segundo a CBF, entre muitos temas e orientações do projeto, os documentos especificam, por exemplo, como deve ser lançada a entrada de recursos provenientes de bilheteria, direitos de transmissão e de imagem, publicidade, patrocínio, taxas de registro, recadastramento, multa do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), entre outros. E, assim também, a adequada alocação das despesas.
Em setembro do ano passado, a 10ª edição da pesquisa Valor das Marcas e Finanças dos Clubes Brasileiros, produzida pela BDO, mostrou que a marca Paysandu foi a segunda que mais cresceu entre 40 equipes nacionais nos últimos cinco anos, passando de R$ 8,5 milhões, em 2013, para R$ 27 milhões, na época.