O Dia Mundial do Meio Ambiente é celebrado hoje, 5 de junho, mas desde o ano passado, com a criação da Diretoria de Responsabilidade Social, que o Paysandu Sport Club passou a redobrar a importância dada à causa, sempre apoiada pela sua imensa e apayxonada torcida. Entre ações que já foram executadas e outras ainda em andamento, o Maior Campeão da Amazônia tem desenvolvido um trabalho sério, conscientizador e educativo acerca da preservação da natureza.

No âmbito institucional, por exemplo, o clube ofereceu uma palestra a funcionários e colaboradores sobre a importância da água para a sociedade, a fim de mostrar a necessidade de preservar esse produto. Também houve um debate com o tema coleta seletiva, que mostrou como separar o lixo orgânico do reciclável. O clube instalou ainda pontos de coleta seletiva na Sede Social da avenida Nazaré, para separar o lixo orgânico do reciclável.

A própria torcida deixa as arquibancadas da Curuzu limpas após os jogos

A Diretoria de Sede Social fez uma distribuição de copos reutilizáveis a todos os funcionários e colaboradores, para diminuir o consumo de descartáveis, além de comercializar esse mesmo produto personalizado com o desenho das camisas Valentia e Raça, com o objetivo de incentivar o uso por parte do torcedor durante os jogos, o que evita o consumo de descartáveis.

Copos reutilizáveis são comercializados para a Fiel evitar PSC descartáveis  

Lançada este ano, a Campanha Jogo Limpo começou a ser desenvolvida na Curuzu, onde os torcedores recebem sacos logo na entrada ao estádio em dias de jogos, para que eles coloquem o lixo produzido e despejem-o em um local específico na saída. O projeto contribui para diminuir gastos financeiros e deixa o Caldeirão da Fiel cada vez mais limpo, organizado e com um ambiente agradável.

Por fim, através da coleta de latinhas de cerveja e refrigerante consumidos em dias de partidas na Curuzu, o clube vende esse tipo de lixo para empresas de reciclagem e obtém recursos que são convertidos em ações sociais.

As latinhas recolhidas nos bares em dias de jogos viram recursos para ações do clube

Para o engenheiro ambiental e integrante da Diretoria de Responsabilidade Social do clube, Luís Augusto, é satisfatório ver o Paysandu executar tantas ações voltadas ao meio ambiente. “A maioria das pessoas acha que futebol e natureza não tem muito a ver, muito pelo contrário, são coisas que podem caminhar juntas, até porque a gente está na região amazônica, que tem um bioma amazônico riquíssimo, um meio ambiente fascinante, então vejo com muita felicidade essas ações”, afirmou.

Ele lembra que o próprio planejamento estratégico bicolor estabeleceu essa meta quando foi criado. “A ideia era que a médio prazo o Paysandu tivesse ações concretas nessa área, então esse trabalho acabou migrando para a Diretoria de Responsabilidade Social, mas existem outras também, como a Diretoria de Sede, Diretoria Administrativa, que trabalham bastante para tentar cumprir esse papel”, explicou.

A Sede Social está equipada com lixeiras para separar o lixo orgânico do reciclável

Segundo Luís Augusto, a Nação Bicolor tem um papel fundamental nesses projetos. “A gente tenta executar essas ações, mas se o torcedor não abraçar a causa e não nos apoiar em todas essas ações, não tem como dar certo. E graças a Deus a resposta do torcedor tem sido muito boa. Ele já chega ao estádio e pergunta pelo saco plástico para colocar o lixo. Sem o torcedor, a gente não consegue fazer nada. Eu quero agradecer a participação desse torcedor que está caminhando junto com a gente e está fazendo com o que Paysandu trabalhe em prol do meio ambiente, cumpra suas metas e obedeça seu planejamento estratégico”, finalizou.

O presidente Tony Couceiro recebeu uma autorização da Semma para iniciar as obras no CT

Ainda em respeito ao meio ambiente, o Paysandu Sport Club vai realizar uma série de mudanças nas redondezas do terreno onde será construído o Centro de Treinamento Raul Aguilera, no bairro de Águas Lindas, em Belém. As obras vão iniciar na primeira quinzena deste mês, depois que o clube recebeu da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) a Autorização de Supressão Vegetal para trabalhar na área de cerca de 100 mil metros quadrados.