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Maior artilheiro da história do Paysandu Sport Club, o ídolo Bené faleceu na noite do último domingo (4), aos 82 anos de idade, em São Paulo (SP). A direção bicolor já solicitou à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) um minuto de silêncio em sua homenagem antes da partida de hoje, contra o Vila Nova-GO, no Estádio OBA, pela 19ª rodada da Série B, às 21h.
Nascido em Amparo, interior paulista, no dia 4 de julho de 1942, Benedito Pinho Leme chegou ao Estádio Banpará Curuzu em 1966, após se destacar pelo Vasco-RJ. Em oito temporadas com a camisa do Papão, marcou 249 gols. Ele também é o quarto maior artilheiro de todos os tempos do clássico Re-Pa: foram 26 bolas nas redes do rival. O ex-atacante conquistou ainda cinco títulos de campeão paraense, nos anos de 1966, 1967, 1969, 1971 e 1972, além da artilharia de cada edição.
Bené enfrentava um problema de saúde há alguns anos
O grande benemérito Antônio Couceiro lembra com carinho do goleador. “Ele era uma pessoa maravilhosa. Formou um ataque poderoso com Robilotta e Moreira. Também jogou com o Castilho e outros ídolos do clube. Na histórica virada de 71, quando perdíamos para o Remo por 2 a 0, ele fez um dos gols. Vencemos por 3 a 2 na Curuzu e fomos campeões”, contou o dirigente.
Em agosto de 2018, a marca Lobo lançou sua primeira camisa retrô, em homenagem a Bené. A camisa tinha os mesmos traços do uniforme usado nos tempos do artilheiro.
O ídolo bicolor era casado com uma paraense e vivia em São Paulo
Segundo levantamento feito pelo jornalista e historiador Ferreira da Costa, que era cunhado de Bené, o Tanque da Curuzu marcou 36 gols em sua primeira temporada no clube. Nos anos seguintes, foram 40, 35, 37, 37, 35, 23, 5 e 1.
O Paysandu decreta luto oficial de três dias pela perda de Bené. O clube também se solidariza com seus familiares e amigos.
O Paysandu fez uma camisa em homenagem a Bené, no ano de 2018
Durante os próximos três dias, as bandeiras do Estádio Banpará Curuzu, Sede Social e CT Raul Aguilera ficarão a meio mastro.